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🐾🌫️ PARNIR

Os Escutadores do Silêncio

🔹 NOME COMUM: Parnir

🔹 Nomes regionais:

  • Deslizantes de Névoa (caçadores do leste)

  • Ouvidos do Fragmento (eremitas arcanos)

  • Rastros de Estalo (monges oraculares)


🔸 CLASSIFICAÇÃO:

Criatura de pequeno porte, nativa das florestas densas e silenciosas de Akatar, com habilidade mágica passiva e comportamento furtivo.

O Parnir é considerado uma espécie pré-fragmentária — ou seja, sensível às camadas de magia instável da Casa Fantástica, mesmo sem interagir diretamente com elas.


🔸 APARÊNCIA:

  • Corpo alongado e elástico, do tamanho de um gato médio, com silhueta que lembra um lagarto de patas longas, mas com a leveza de um esquilo.

  • A pele é feita de placas semirrígidas, como se fossem escamas grandes, achatadas e finas, sobrepostas com padrão irregular — parecem pétalas de vidro translúcido, com reflexos sutis que se adaptam ao ambiente.

  • As patas dianteiras são ágeis como as de felinos, com dedos finos, garras retraídas e mobilidade independente para escalar ou se agarrar em galhos.

  • A cauda é longa, espiralada, e se enrola como um tentáculo sensível — usada tanto pra equilíbrio quanto pra "ouvir" o ambiente.

  • O rosto é angular, com focinho estreito, orelhas curtas como de gato-do-mato, e olhos negros profundos, sem brilho, mas intensamente vivos.

  • Ao se mover, ele parece derreter sobre os galhos, com fluidez entre animal e sombra.

  • Em repouso, quase desaparece — as placas refletem musgo, tronco, luz difusa, como um camaleão sem pigmento, só transparência.


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🔸 COMPORTAMENTO:

  • Solitários. Muito raramente vistos em pares.

  • Costumam se manter nas alturas médias da floresta, entre 3 e 10 metros do chão.

  • Alimentam-se de vibrações sonoras mágicas residuais — como ecos de fragmentos ou sons contidos em rituais incompletos.

  • Não atacam. Não vocalizam.

  • Quando se sentem ameaçados ou interessados, soltam um estalo curto e agudo com a língua.


🔸 PODER E RELEVÂNCIA:

  • O estalo do Parnir tem efeito indireto:

    • Reativa fragmentos instáveis, fazendo com que brilhem, vibrem ou revelem sua presença.

    • Pode interferir em encantamentos silenciosos, desfazendo efeitos ilusórios sutis.

    • Alguns fragmentos “adormecidos” reagem ao Parnir como se fossem acordados de um sonho.

  • Antigos guias de campo chamam esse estalo de:

    “O clique do limiar.”


🔸 SIMBOLOGIA:

  • Considerado por magistas e andarilhos como presságio de transição.

  • Em contos infantis, diz-se que se um Parnir te olhar fixamente por tempo demais, você está prestes a entrar em um lugar que não devia.

  • Alguns caçadores acreditam que encontrar um Parnir é sinal de que há uma bifurcação invisível no caminho — entre o que é real e o que quase foi.


🔸 UTILIZAÇÃO NARRATIVA:

  • O Parnir pode aparecer discretamente em cenas onde há magia instável, fragmentos ocultos ou eventos prestes a acontecer.

  • Sua presença nunca é à toa: ele marca algo invisível que está prestes a se revelar.

  • Pode servir como guia inconsciente — quando um personagem o segue, sem saber por quê, e acaba descobrindo algo oculto.

 
 
 

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